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Conheça Tudo Sobre Alexandre Molinaro, o Jovem Que Foi Baleado E Hoje É Um Vencedor Nos Tatames

Com apenas 22 anos o faixa preta de André Vasconcelos "Alemão", vem se destacando no cenário mundial, sendo um dos principais nomes da Carlson Gracie na atualidade, vencendo nomes renomados e se solidificando cada dia mais na faixa preta, em entrevista exclusiva nos conta um pouco da sua história no Jiu Jitsu, marcada por muita determinação e força de vontade, confira a seguir:

BJJFANATICS: Você Poderia Nos Falar Um Pouco Mais Sobre Quando Começou no Jiu Jitsu, E Onde Treinava?

"Comecei a treinar no final de 2009 quando eu tinha 13 anos, por saúde, quando criança era bem gordinho e preguiçoso, e minha avó insistiu para que eu fizesse uma atividade física, eu já havia feito Judô quando era um pouco mais novo, porém não gostava muito de ficar caindo e levantando, mas queria treinar algo parecido, então acabei pedindo minha avó para mudar de esporte e achamos o Jiu Jitsu. Comecei a treinar perto de onde eu morava, na academia Gracie Tijuca com o professor Vinicius Aieta, fiquei treinando lá de 2009 até de 2015 quando estava na faixa roxa e após isso me mudei para os EUA."



BJJFANATICS: Desde O Início você Já Gostava De Competir? Em Algum Momento Tinha Alguma Pretensão Em Viver Do Esporte?

"Tudo começou depois que lutei meu primeiro campeonato de faixa amarela, despertou uma sensação incrível em mim, dali por diante fiquei apaixonado pelo esporte e já sabia que era exatamente isso que eu gostaria fazer, principalmente quando fui Campeão Mundial anos depois de ter começado na Arte Suave, ainda na faixa azul. Quando criança sempre fui muito medroso, para ser sincero jamais imaginaria que fosse viver de uma Arte Marcial, muito menos que fosse fazer isso para o resto da minha vida."

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BJJFANATICS: Poderia falar um pouco dos seus títulos mais relevantes, e dos campeonatos que talvez você não tenha vencido mas gostou muito de lutar no evento.

"Ainda de juvenil fui Campeão Mundial Com e Sem Kimono na faixa azul, foi uma experiência incrível, na faixa Roxa e Marrom não tive muitos títulos de expressão, ganhei muitos Opens da IBJJF e de outras federações, mas os melhores títulos da minha carreira eu conquistei agora na faixa preta, morando aqui nos EUA há 3 anos eu não podia sair para competir em outros países, só agora no meio do ano que consegui, por questões de visto e afins, e graças a Deus esse ano consegui rodar o mundo."

"Tive uma experiência incrível no Japão, onde fui Campeão Asiático, sempre sonhei em visitar esse país desde criança, sou fascinado pela cultura e pela história, antes mesmo do Jiu Jitsu eu já era apaixonado, e agora realizar esse sonho e ainda conseguir vencer o campeonato foi algo incrível para mim."



"Consegui acumular 19 medalhas em Opens da IBJJF esse ano, além de lutar na Colômbia, também fui Campeão Sulamericano pela IBJJF após 3 anos sem lutar no Brasil, foi um campeonato que me marcou muito também, além desses países lutei no Canadá, Inglaterra, Holanda,e Itália, onde venci meu primeiro peso e absoluto de faixa preta pela IBJJF, eu amo lutar, onde existir campeonato e houver a oportunidade de ir pode ter certeza que estarei lutando."



BJJFANATICS: Conte Um pouco Mais Sobre A Sua Ida Para os EUA, Quando Você Decidiu Que Era A Hora De Sair Do Brasil E Se Aventurar Em Solo Americano? E Como Foi Sua Adaptação? 

"Na verdade a minha ida não foi nada planejada, em Outubro de 2015 eu fui para os EUA junto com meu amigo Kauan Barboza para lutar o PanAmericano e o Mundial Sem Kimono, nós íamos ficar apenas um mês para lutar, mas nesse meio tempo nós resolvemos ficar e tentar a sorte, passado algum tempo nós tivemos a oportunidade de treinar com o professor André Vasconcelos, no qual fui graduado á faixa marrom e faixa preta pelas mãos dele, e foi aí que a minha vida começou a ser cem por cento Jiu Jitsu. "

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"O professor "Alemão" me deu a oportunidade de viver do esporte, no início morava na academia e ele me dava um salário para ser atleta, minha obrigação era apenas treinar e ajudar ele com as aulas, e assim as coisas foram fluindo aos poucos. A adaptação em si foi bem tranquila, pois eu já havia ido para os EUA quando criança e já sabia como funcionava a cultura deles, a dificuldade que eu tive foi apenas financeira no início, bem antes de morar na academia, eu trabalhava em obra para me manter, cheguei a trabalhar em restaurante, fazia de tudo para tentar viver do Jiu Jitsu, no início foi bem difícil."

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BJJFANATICS: Como É A Sua Rotina De Treinos, Sua Suplementação, Você Faz Algum Treino Fora Do Jiu Jitsu?


"Hoje em dia eu moro em Chicago, treino e dou aula na Carlson Gracie HeadQuarters, minha rotina de treinos é basicamente com 2 treinos de Jiu Jitsu por dia e 3 vezes por semana eu faço preparação física, eu tenho uma média de 8 aulas particulares por semana, sempre antes dos treinos, onde acabo emendando a aula com o treino, além de estudar a posição consigo treinar bem após a aula. Também sou professor em outras 2 filiais da Carlson Gracie em outras partes da cidade, tenho o apoio da academia para ser atleta e também trabalho como árbitro pela IBJJF, tenho uma ótima parceria com uma grande marca de Suplementos, onde consigo ter os melhores suplementos disponíveis no mercado, no qual me ajuda bastante, pela parte da manhã eu sempre tomo Glutamina, e após o treino faço o uso de alguma proteína com aminoácidos."



BJJFANATICS: Nos Conte Um Pouco Sobre Sua Expectativa Para O Ano De 2019, E Quais Campeonatos Deseja Participar, Você Tem Alguém Em Quem Se Inspira No Jiu Jitsu?


"Para 2019 minha meta é lutar todos os campeonatos grandes, agora que posso sair do país ficou bem mais fácil, em Janeiro de 2019 já começo com força total para lutar o Grand Slam de Abu Dhabi pela UAE, depois os Campeonatos da IBJJF e CBJJ (Europeu, PanAmericano, Mundial, Brasileiro, SulAmericano), World Professional em Abu Dhabi, além dos campeonatos locais de outras federações, também quero lutar vários Opens da IBJJF, visando o ranking, atualmente sou o 12º colocado no ranking adulto da faixa preta, e gostaria muito de ser pelo menos Top 10 do ranking mundial."



"Minha inspiração e motivação na realidade são meus adversários, principalmente aqueles que me ganharam, pois me fazem treinar cada dia mais para que eu possa ser bem sucedido, eu utilizo algumas técnicas dos meus adversários e acrescento no meu jogo, fazendo com que eu evolua cada dia mais, atualmente eu tenho percebido que lutar de faixa preta é um jogo muito mais mental do que físico, a mente é determinante para a vitória, você precisa acreditar o tempo todo que é capaz para obter bons resultados, e nem sempre estamos com a cabeça boa, então eu procuro sempre observar a mentalidade dos atletas que lutam comigo e procuro agregar tudo isso no meu jogo."


Um Trágico ocorrido:

Certa vez em New Jersey, após um torneio, Alexandre foi convidado por seu primo para uma festa de rua nas proximidades. Nesta festa, uma briga começou (sem relação com Molinaro), no qual alguém sacou uma arma e disparou alguns tiros. Infelizmente Alexandre foi atingido por uma bala perdida nas costas, sendo levado às pressas para o hospital. Por não haver um Sistema Público de Saúde nos EUA, Alexandre se recuperou sozinho em 6 semanas e vive até hoje com o projétil em seu corpo, nesse período o buraco onde o projétil entrou acabou se fechando, as dores diminuíram, e então voltou a treinar e lutou um campeonato, isso tudo em apenas 6 semanas, sem dúvidas é um guerreiro.



Isso mudou drasticamente a sua vida, pois esse acontecimento o fez valorizar muito mais a sua saúde, a forma de enxergar a vida em si, e principalmente o Jiu Jitsu, pois poderia ter morrido ou até mesmo ter ficado com alguma sequela, impossibilitando o jovem a correr atrás de seu sonhos, atualmente seu desejo de causar impacto e deixar um legado ficou mais forte, assim como sua intensidade de treinamento daquele ponto em diante, esse acontecimento se tornou uma motivação para Alexandre.

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