Carlos Gracie, O Mentor Da Revolução Do Jiu Jitsu
Carlos Gracie, nascido em 14 de setembro de 1902, na cidade de Belém, Pará, e falecido em 7 de outubro de 1994 aos 92 anos em Petrópolis, Rio de Janeiro, era filho de Gastão Gracie e aluno de Mitsuyo Maeda, ele é considerado um dos criadores do Brazilian Gracie Jiu Jitsu (BJJ) e o precursor dos lutadores que tornaram a família Gracie mundialmente famosa. Seu aluno mais famoso foi seu irmão mais jovem, Hélio Gracie.
Carlos veio de uma família escocesa, e seus ascendentes imigrantes conseguiram fazer um bom dinheiro e nome no Brasil, contudo seu pai, Gastão Gracie, era mais descuidado com suas finanças do que seus familiares e ainda não tinha se estabilizado financeiramente.
Carlos Gracie era o mais enérgico dos irmãos. Sua hiperatividade era tão grande que, quase que diariamente, recebia broncas e puxões de orelha de seu pai. Realizava travessuras como jogar pedras em vidraças e fugir de jacarés dentro de rios.
Ainda adolescente, Carlos assistiu uma apresentação de Conde Koma em Belém e ficou impressionado, sendo levado por seu pai para treinar na residência do mestre japonês, onde passou a ter aulas com Koma.
Carlos treinou com Conde Koma cerca de três anos, entre viagens frequentes do mestre, ainda assim, aprendendo muito de seu método e filosofia. Basicamente o Carlos Gracie aprendeu nessa época, um programa completo de defesa pessoal que incluiu estratégias e golpes para combates sem regras, bastante ensinamentos de solo e também quedas.
Nessa época no Japão, considerava-se mais fácil ensinar iniciantes esguios técnicas de solo, que rapidamente colocavam um iniciante em condições de enfrentar efetivamente um leigo em um combate, e até mesmo competir diretamente contra alguém mais avançado do que ensinando quedas.
Os torneios daquela época, não existiam pontuações, frequentemente os mestres treinavam seus discípulos menos avançados em estratégias de chão, para que, mesmo sem conseguir fazer seus oponentes desistirem através de estrangulamentos ou outros golpes, pelo menos complicassem a vida dos mais graduados buscando um empate, e o professor de Carlos seguia esta tradição.
Em 1922 a Família Gracie se mudou de Belém. Carlos havia sido proibido por seu mestre de ensinar Jiu Jitsu, e conseguiu um emprego no Banco do Brasil do Rio de Janeiro, porém sua paixão mesmo era o Jiu Jitsu e a partir daí começou a dar aulas para seus colegas de banco.
Carlos teve a vida transformada pelo Jiu Jitsu, era estudante de filosofia oriental, esoterismo, treinamento e alimentação, sendo um dos pioneiros no estudo da dieta para aumento da performance atlética (Dieta Gracie), baseando seus estudos no trabalho de vários médicos e pesquisadores, incluindo o argentino Juan Esteve Dulin. Carlos também fez boxe na adolescência.
Como cursou pouco tempo regular de Jiu Jitsu, embora tenha tido uma boa base, grande parte do Jiu Jitsu do Gracie se desenvolveu nas pesquisas e aulas com seus alunos. Até que em 1925 fundou a primeira “Academia Gracie de Jiu Jitsu” no Rio, Rua Marquês de Abrantes, 106.
Seus irmãos Oswaldo e Gastão Jr. eram seus ajudantes no empreendimento, atuando como instrutores. Nessa época seus dois irmãos menores, Hélio (com 12 anos) e George (com 14 anos) passaram à sua tutela. Seu irmão Hélio, inicialmente era proibido de praticar o esporte apenas acompanhava do lado fora, já que Carlos não o permitia treinar por conta de seu aspecto físico franzino. Hélio aprendia somente de forma teórica, através da observação dos treinos de seus irmãos. Mais tarde, Hélio foi permitido treinar, se tornou o principal aluno de Carlos e disseminador do esporte no mundo.
Disposto a consagrar o Jiu Jitsu, Carlos iniciou a tradição dos desafios Gracie, eventos onde ele convidava lutadores da época para combates sem limites de peso ou tempo no intuito de atrair a mídia e formar uma tradição familiar de grandes lutadores.
Carlos foi responsável por lutas célebres, sendo a última delas contra Rufino, em 1931, e outra no Rio de Janeiro, contra o capoeirista Samuel.
A mais famosa, foi contra o japonês Geo Omori, em 1924, o japonês se proclamava representante do Jiu-Jitsu japonês. Nesse combate foi o que mais marcou sua a carreira de Carlos, onde ele encaixou uma chave no braço do adversário mas o mesmo não bateu, então Carlos quebrou o braço do adversário que não se abalou e mesmo assim aplicou uma queda no Gracie, a luta terminou empatada e ambos reverenciados.
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