Conheça Yvone Duarte, A Primeira Mulher A Se Tornar Faixa Preta Na História Do Jiu Jitsu Brasileiro
Com a evolução da sociedade os conceitos estão mudando e as mulheres integram cada vez mais os territórios que antes eram predominantemente masculinos.
No Jiu Jitsu não é diferente, se hoje vemos muitas mulheres se destacarem no esporte e competirem em variados eventos de BJJ com a mesma garra que um homem é porque alguém lá atrás resolver lutar por esse direito.
O nome dessa mulher é Yvone Magalhães Duarte, essa guerreira além de buscar pela igualdade e pelo direito de lutar assim como os homens e ser responsável pela introdução do Jiu Jitsu feminino em competições ela também foi a primeira mulher a ser graduada a faixa preta no Jiu Jitsu.
Toda mudança, mesmo as mais necessárias levam tempo para se concretizar, ainda há muita disparidade entre homens e mulheres em relação a tudo, no esporte essas mudanças são graduais e para que haja essa igualdade essas mulheres devem lutar assim como Yvone fez.
Quem foi Yvone Magalhães Duarte?
Yvone Duarte começou a treinar em 1978, aos 14 anos. Na sua época os campeonatos eram exclusivamente masculinos. Então, junto com outras mulheres da equipe do Mestre Osvaldo Alves, começou a pressionar a Federação do Rio para que abrisse categorias femininas. Em 1985, na faixa azul, ela disputou e ganhou o primeiro campeonato com categoria feminina. Yvone sempre foi conhecida por sua técnica, habilidade e muita determinação nos tatames, ficando invicta durante vários anos nas competições. Hoje, a grande pioneira do BJJ feminino no Brasil é faixa preta 5º grau
A partir da atuação dela como atleta e personagem ativo nos mundo do Jiu-Jitsu esportivo, nos anos 80, foi possível uma participação feminina além da platéia e bastidores, em um esporte antes dominado exclusivamente por homens. Yvone se manteve invicta por vários anos em seu peso e foi campeã absoluta na faixa preta do campeonato brasileiro de 1991, ao finalizar sua adversária 6kg mais pesada. E, por ser responsável direta pela abertura da primeira divisão feminina nos campeonatos da Federação do RJ, Yvone também marca sua importância na história dessa arte marcial.
Essa mulher fabulosa além de ser uma peça importante na história do BJJ e não se dando por satisfeita, Yvone organizou sua própria equipe nos anos 90, em Brasília, ministrando aulas para 80 cadetes da Academia da Polícia Militar do Distrito Federal, o que atesta a confiança e o reconhecimento ao seu trabalho como lutadora e educadora, há quase 25 anos atrás.
Não há como negar a importância dessa mulher no cenário histórico do Jiu Jitsu, se não fosse sua insistência e persistência, provavelmente a inserção do Jiu Jitsu feminino teria se alongado por mais alguns anos.
Ela já disse em algumas entrevistas que em sua época não havia kimonos para mulheres que seu primeiro kimono era de seu irmão, disse também que não se utilizavam suplementos que a base do pré treino era vitamina de banana e açaí.
Ainda há muitas diferenças entre o público masculino e feminino, nada mais óbvio uma vez que a inserção das mulheres nas artes marcial ainda é algo relativamente novo, mas graças a mulheres como Yvone o cenário mudou e está mudando, elas estão sendo valorizadas e respeitadas no esporte, buscando seu espaço e essa igualdade.
Então, junto com outras mulheres da equipe do Mestre Osvaldo Alves, começou a pressionar a Federação do Rio para que abrisse categorias femininas. Em 1985, na faixa azul, ela disputou e ganhou o primeiro campeonato com categoria feminina. Yvone sempre foi conhecida por sua técnica, habilidade e muita determinação nos tatames, ficando invicta durante vários anos nas competições.
Muito determinada ela treinou durante toda sua gravidez afirmando que a arte era suave então não haveria nenhum problema em treinar apesar de sua condição de gestante, uma vez que dizia que gravidez não era doença e não a atrapalharia em nada nos treinos. Três meses após dar a luz já estava de volta aos tatames fazendo aquilo que mais amava. Hoje, a grande pioneira do BJJ feminino no Brasil é faixa preta 5º grau.
Mesmo com toda dificuldade ela persistiu e hoje o Jiu Jitsu feminino vem se disseminando e grandes atletas tem se destacado assim como os homens. Somos todos gratos à Yvone, por conseguir trazer mais igualdade ao nosso esporte.
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